Meu amigos, mais uma vez vou falar do lobby farmacêutico, algo que há muito tempo me deixa… como poderei dizer isto de maneira leve: -enojado, revoltado, e acima de tudo assombrado.
É provavelmente o mais odioso e poderoso de todos os lobbies. Cria guerras, promiscuidade, lavagem de dinheiro, e muito mais coisas que todos sabem, mas nem todos temos coragem para as dizer.
Se fizermos uma simples pesquisa no Google, ficamos abismados com a quantidade de notícias que surgem todos os dias. Algumas de tal gravidade que fico a perguntar a mim mesmo como é possível ninguém meter mão nisto.
Vou fazer uma comparação para todos perceberem se dizem que a politica é um mal terrível, e que leva a um lobby poderoso, digamos que o lobby farmacêutico é sem dúvida milhões de vezes pior.
Tenho o atrevimento de dizer que este lobby, mata e já matou mais gente que o holocausto. É tempo de mudar de dizer basta… É necessário terminar com este ninho víboras que é o lobby farmacêutico.
Dou como sugestão a contemplação do filme O Jardineiro Fiel, que é baseado no livro com o mesmo nome de John Le Carré. Retrata, quase como um documentário, a máfia da indústria farmacêutica através de um romance entre um diplomata britânico lotado no Quênia e sua esposa Tessa, que decide investigar os procedimentos desumanos de uma companhia que está testando um remédio contra tuberculose na população local.
Aqui fica mais uma notícia maravilhosa sobre o tema
“Farmácias: inspecções alargadas ao Norte, Minho e Centro
Inspecção-geral das Actividades em Saúde, em colaboração com o Ministério Público, vai expandir as inspecções no sector do medicamento a outras zonas do país. Em causa estão fraudes, duplicação de receitas, actos irregulares das farmácias e desvio de medicamentos por utentes.
A intervenção da PJ hoje em várias farmácias na Grande Lisboa, em zonas como o Barreiro e Setúbal, é apenas a primeira de várias acções no sector do medicamento que serão levadas a cabo em coordenação com a Inspecção-geral das Actividades em Saúde (IGAS).
O Expresso apurou que várias situações ilegais têm sido remetidas pela IGAS ao Ministério Público, a fim de serem criminalmente investigadas. Em causa estão fraudes, duplicação de receitas, aptos irregulares das farmácias e desvio de medicamentos por utentes, sobretudo de beneficiários de isenções.
Segundo fonte da IGAS, a atenção das autoridades está focada no crescimento da despesa com medicamentos nos hospitais; nas relações entre médicos, farmacêuticos e laboratórios e no receituário e respectivas vinhetas.
Vigilância reforçada
A Grande Lisboa, o Norte, o Minho e o Centro (na área de Santarém) são as regiões onde os inspectores da Saúde têm detectado mais práticas ilegais e que, portanto, terão agora vigilância reforçada.
"Já chegámos a descobrir que receituário prescrito por um médico foi dispensado numa farmácia a 200 quilómetros de distância, onde o utente nunca tinha estado", revela um elemento da IGAS. Ou seja, há indícios "de duplicação de receituário, sobretudo quando os utentes têm isenções".
A fraude com a prescrição de antidepressivos e de antipsicóticos é outra das situações detectadas, sobretudo na Grande Lisboa.
As práticas ilegais têm sido descobertas com mais rapidez desde que entrou em funcionamento o Centro de Conferência de Facturas do Serviço Nacional de Saúde. Localizado na Maia, o serviço tem como missão verificar todas as facturas a debitar ao Estado. “
IN EXPRESSO