Tive uns dias de loucos esta passada semana. Mas dentro de todo o azar, e de todos os imprevistos, conheci uma realidade que muito sinceramente nunca pensei ser assim.
Estou a falar dos nossos Emigrantes, devido a problemas técnicos no “Céu”, que é gerido pelo S. Pedro, fiquei retido em França, e tive o prazer de rever velhos amigos e conhecer gente nova.
E fiquei muito surpreendido com o que vi e senti, e não me refiro a cidade, mas sim ao calor humano, que os portugueses e em especial os portugueses Emigrantes têm.
Desde o primeiro minuto ao último senti-me bem, senti-me como se tivesse em Portugal, junto com todos os que gosto.
Dos amigos estamos sempre a espera de sermos bem recebidos, de ter sempre a espera um abraço e um bom copo do nosso vinho, mas dos estranhos nunca sabemos o que esperar… O que esperamos?
Fui muito bem recebido pelos amigos, muito mesmo… Fiquei a sentir um bocadinho o que é estar longe, o que é sentir saudades de verdade. Mas o que me deixou realmente feliz, e com vontade de gritar aos sete ventos que os portugueses são os melhores do mundo, e acreditar no nosso povo, foi a maneira como fui recebido por pessoas que nunca tinha visto.
Acho que descobri de novo o valor do nosso povo, a nossa alma nobre; de povo de carácter, solidário, e mais que tudo com uma capacidade de saber receber e acarinhar.
Meus amigos, tenho a certeza que mais nenhum povo sente com a intensidade que nós sentimos.
Pois bem, no meio de todo o azar, acho que valeu a pena tudo isto ter acontecido, para definitivamente voltar a acreditar, e voltar a sentir o pulsar dentro de mim, que vale a pena lutar sempre pelos portugueses.
Porque meus amigos: onde está um português, jamais estou sozinho…
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