Para que fazer duelos… porque guerrear por tão pouco…
Gritamos tantas vezes sem sentido… Tantas vezes perdemos
quem prezamos por tão pouco… outras vezes perdemos quem amamos sem causa de ser…
Sei que não sou modelo de nada… nem tão pouco figurino para
ninguém…
Mas sei ser bom amigo… e talvez um bom apaixonado…
Sei que tropeço como todos… sei que magoo… sei que piso… que
guerreio por pouco ou quase nada…
Mas, no fim… no fim abro os braços e trato das chagas que
foram abertas…
Luto até a última gota de vida…
E por fim, deixo morrer a minha soberba… e mesmo sendo poeira
sem valor…
Peço que voltes… rasgo a dignidade do meu ser… e como uma
última passagem no teatro…
Acerto o êxtase… E peço tantas vezes sem culpa… um perdão…
em troca de tão pouco ou quase nada…
2 comentários:
Oh não sabia destas tuas "qualidades" ;)
Gostei imenso do texto, muito mesmo.
Beijinho
Obrigado Ioana ;)
Fico feliz de teres gostado :) Beijinhos
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