Tombam lágrimas descontroladamente no meu rosto… Passa o
tempo e a dor porfia em não partir…
Cada pedra da calçada canta uma história, clamam palavras
que eu simplesmente apenas quero esquecer…
A dor não passa, e a força para resistir está segura pela última
ponta de orgulho que resta.
A vontade de rasgar a alma e correr para ti consome o pouco
que resta da minha sanidade…
Agarro-me a todo o mal… a todas as mágoas que me fazes
sofrer…
E mesmo assim o Amor que sinto, num ato de imbecilidade não
quer morrer…
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