quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

2010 – “Uma espécie de resumo”

Vou tentar ser sucinto, mas a verdade é que não vai ser fácil…

Sei que me vou esquecer de muitos e de muita coisa. Sei que não vou conseguir usar as palavras certas para dar a devida importância às pessoas e às situações. Por isso vou omitir nomes, para não deixar ninguém que amo e admiro de fora.

Foi um ano cheio de aventuras, de animação, tristezas, mas acima de tudo um ano de trabalho, dedicação e empenho.

Foi um ano em que conheci realidades totalmente diferentes as que estava habituado, conheci pessoas que jamais pensei conhecer. Foi engraçado, ter de reaprender muitas das coisas que tinha adquirido como certas e confirmadas. Mas pronto, foi uma grande lição de vida este ano de 2010.

Conheci pessoas maravilhosas, pessoas que hoje posso chamar de amigos, verdadeiros amigos. Conheci pessoas que ocuparam espaços que no meu coração, que estavam vagos.

Foi um ano em que conheci o sabor da vitória, mas senti também, o que significa perder alguém, percebi finalmente o seu significado…

Mas no resumo do ano, foi um bom ano… e como digo sempre, apenas nos devemos arrepender do que não fazemos.

Um feliz ano de 2011. Aquele Abraço

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal a todos ;)

Um Feliz Natal Para Todos ;) Um abraço a todos que têm paciência, de ler o meu blog;)


sábado, 18 de dezembro de 2010

Tristeza...


A tristeza é um sentimento que nos procura e ocupa muitas vezes. Podemos ficar tristes por palavras ou actos de alguém, pela miséria doutra pessoa, por sentir um buraco no peito, por uma imensidade de coisas.

Mas algumas vezes ficamos tristes sem saber porquê, sentimo-nos tristes e não conseguimos identificar a origem dessa tristeza. Talvez seja uma data de pequenas coisas somadas, ou algo que nos tocou e não nos recordamos.

Talvez um abandono… talvez o desaparecimento…

domingo, 12 de dezembro de 2010

Que procuras em mim?....


Pois vê só quão pouca consideração tens por mim: estás querendo tocar-me, como instrumento, conhecer os meus registros, do mais alto ao mais baixo. Há muita música boa; aqui dentro, e mesmo assim não sabes como tirá-la deste pequeno órgão. Estás pensando, por Deus, que eu seja mais fácil de ser manuseado que um pífaro? Podes dedilhar-me á vontade, não tirarás nota alguma de mim! - Hamlet, lll ato, cena 2.

William Shakespeare


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Pensamento...


"O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto. "

Fernando Pessoa

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Onde está um português, jamais estou sozinho...

Tive uns dias de loucos esta passada semana. Mas dentro de todo o azar, e de todos os imprevistos, conheci uma realidade que muito sinceramente nunca pensei ser assim.

Estou a falar dos nossos Emigrantes, devido a problemas técnicos no “Céu”, que é gerido pelo S. Pedro, fiquei retido em França, e tive o prazer de rever velhos amigos e conhecer gente nova.

E fiquei muito surpreendido com o que vi e senti, e não me refiro a cidade, mas sim ao calor humano, que os portugueses e em especial os portugueses Emigrantes têm.

Desde o primeiro minuto ao último senti-me bem, senti-me como se tivesse em Portugal, junto com todos os que gosto.

Dos amigos estamos sempre a espera de sermos bem recebidos, de ter sempre a espera um abraço e um bom copo do nosso vinho, mas dos estranhos nunca sabemos o que esperar… O que esperamos?

Fui muito bem recebido pelos amigos, muito mesmo… Fiquei a sentir um bocadinho o que é estar longe, o que é sentir saudades de verdade. Mas o que me deixou realmente feliz, e com vontade de gritar aos sete ventos que os portugueses são os melhores do mundo, e acreditar no nosso povo, foi a maneira como fui recebido por pessoas que nunca tinha visto.

Acho que descobri de novo o valor do nosso povo, a nossa alma nobre; de povo de carácter, solidário, e mais que tudo com uma capacidade de saber receber e acarinhar.

Meus amigos, tenho a certeza que mais nenhum povo sente com a intensidade que nós sentimos.

Pois bem, no meio de todo o azar, acho que valeu a pena tudo isto ter acontecido, para definitivamente voltar a acreditar, e voltar a sentir o pulsar dentro de mim, que vale a pena lutar sempre pelos portugueses.

Porque meus amigos: onde está um português, jamais estou sozinho…