domingo, 30 de outubro de 2016

Uma palavra...

Sentado na secretária, caem lágrimas que rasgam a pele…
Sinto -me num globo de neve… Preso, sem movimento…
Bastava uma palavra… Apenas uma…
Não consigo entender como consegues ser assim … ignorar a nossa narração…
Não quero muito… mas do pouco que quero… o teu sorrir é o topo da lista…
Menta e canela… sinto-me cansado… a perder as vontades…
Custa assim tanto uma palavra… esquecer o orgulho…
Não para eu ganhar… mas para o nós ganhar…
Sabes onde estou… onde me perco no espírito…

Menta e canela… uma palavra…


sábado, 29 de outubro de 2016

Um passo de distância…

Não consigo ver… não consigo sentir…
Adormeço, acordo a pensar na razão… a simples razão de ter de ser assim.
Procuro pela incerteza dentro uma resposta…
Sinto uma vontade irracional de ir ter contigo… de te abraçar… de sentir nos teus olhos que somos um.
Hoje acordei e a mente percorreu mil cenários… mil formas de simplesmente poder te ver ao longe…
Não percebo o porque… não apreendo o silêncio das perguntas… a ausência do nos…
Estas a um passo de distância e não consigo ter a coragem… talvez por achar que não seja eu que a deva ter…

Menta e canela… não entendo… não consigo ver… não consigo sentir…


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Palavras não chegam...



Não consigo perceber…
A facilidade com que envolves toda a minha vida com um simples sinal…
Não entendo…
Queria ser assim, capaz de entrar e sair, sem marca, sem dor…
Coloquei em sigilo, encoberta pela capa mágica da mudez, a tua existência…
Mas nada vale… Nada muda um sentimento que nasce do mais abismo do ser…
Pergunto, tento entender… Mas não quebras o silêncio… Não… Não consegues lidar…
Não sei, se o bater do peito tem o meu ritmo… preciso do teu olhar… sentir o abraço…
Sentir que simplesmente nada temos… que o abraço; não para o mundo… que o bater de peito; é apenas um movimento humano de vida…
Menta e canela…
Palavras não chegam…

Menta e canela…