sábado, 27 de fevereiro de 2016

Adagio...

Nasce um rebento de esperança onde menos se espera…
Terreno que julgava como estéril, terreno que avaliava não ser capaz de produzir nada mais que não fosse um suplício de solidão, brota um rebento de esperança…
Não consigo entendo… Não entendo, como um simples sorriso consegue mudar o meu mundo… Um simples tocar de uma mão direita e uma esquerda…
Depois de simplesmente ter desistido… Encontro um olhar, um simples olhar que consegue abalar o meu mundo…
Saiu das sombras e encontro que como por magia, num movimento de Adagio, suave e lento…

A força que me permite caminhar sem medo de falhar…

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Nem o tempo...

Existem forças que não se declaram…
Existem forças que simplesmente nos arrebatam.
Não me interessa o que dizem, nem o que o universo sussurra…
Não compreendo esta força que me leva… esta força que não me deixa duvidar…
Sinto o arrepio que nasce no toque da tua mão… do simples sorrir…
Não sei o que dizem, nem tão pouco o que pensam…
Não interessa se vou perder… Mas não vou desistir…

Porque chega um momento em eu o desistir não é opção.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

TENHO MEDO DE PERDER…

Esperar, esperar para que… Ter medo de dizer o que sinto. Tem vergonha de o admitir… Definitivamente não entendo… porque ficar agarrado ao que perdi, ao que não tenho, porque continuar a viver a ilusão do fantasma do passado. É estranha a maneira como funciona a mente, sempre a levar as pessoas para os lugares de sofrimento. É tarde… Deixei passar o lugar, deixei a corrente passar. O dilema mais uma vez se levanta. Fico aqui sentado a deixa-te ser feliz… Ou por outro lado… Iludir-me que eu vou ser Feliz. É difícil escolher, apesar de ser egoísta, narcisista, egocêntrico. Mesmo assim não consigo deixar de sentir a necessidade de te ver e deixar ser feliz. Que coisa estranha, não? Ser o que sou, e mesmo assim ter sentimentos de solidariedade e compaixão… Não, não é nada disso, mas amor também não é… de certo que não é. Só queria entender-te, sentir a tua respiração no ritmo certo… sentir que não é apenas coincidência todas as aproximações de alma que me tocam. Todos os sorrisos que eu talvez ingenuamente entendo como nossos. Tão estranho o que sinto, uma dúvida que não entendo… Gosto, não gosto. Estar, não estar… não entendo esta estúpida necessidade de TI. Não entendo… Mas mais uma vez perdi o lugar, e não tenho forças para o tentar recuperar, não tenho vontade de largar os fantasmas do presente e do passado, para ser FELIZ. TENHO MEDO DE PERDER…