sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Amar



Amar é a mais bela arte... a capacidade de fazer sorrir... proteger com o simples toque... 
Ser capaz de criar saudade... sentir a vontade do toque infinito da nossa pele... criar a amizade que transporta o pensamento no cruzamento do olhar... sentir... sentir a presença do outro com o simples fecho do olhar... é a capacidade de com um único coração sobreviver na dependência do amor do outro...
R.S

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Medo de Amar...



Medo de te amar tenho,
Medo de amar a beleza. . .
Beleza que mente. . .
Beleza que trai...
Mais que tudo, o ódio,
A imperfeição que quebra,
Que endurece a alma...
A fragilidade da alma,
O terror de ver no fundo,
O fundo onde amar é perder . ..

R.S

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Ter razão ou ter paz…


Durante anos e anos lutamos sempre pelas coisas com uma força capaz de mover montanhas…
Mas com o tempo, aprendemos que por vezes: “mais vale ter paz do que conseguir a razão”.
Ora aqui fica uma grande verdade, para que ter razão se não conseguimos viver em paz?

Ou então podemos ver por outro lado… de que me serve ter razão, se não sou feliz?


Ora meus amigos, fica a dica… Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.

Medo de PERDER…



Nada mais nos coloca a tremer de medo que o “perder” algo ou alguém…
A vida é feita de mudanças, a que muitas vezes chamamos de perdas, mas hoje vou centrar na perda que mais “violência” tem…

Perder quem se ama, é das dores, é dos medos mais terríveis do mundo… Pela questão de se perder a âncora, o sentido, a força…
Mas nem sempre se pode fazer alguma coisa para evitar isso… porque nem sempre a culpa foi nossa…


E sabem que mais, cheguem a uma conclusão brilhante (peço desculpa, talvez tenha sido a última pessoa a saber) quando se “perde” alguém que não nós ama… Mesmo depois de termos lutado e lutado… Isso não é um medo de perder… É uma nova oportunidade…

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Que te posso dar...



A sensação de perder quem se ama, é provavelmente a pior sensação do mundo…
Tanta perguntas: O porque? A culpa foi minha? Que fiz eu de errado? Que te faltou?

São tantas as dúvidas que chega a um ponto que não conseguimos pensar em nada…
A dor de ver o olhar pesado, um olhar sem brilho… a dor dos braços não serem os meus…
São tantos e intermináveis as dores que sinto o corpo dormente… não sei ao certo se tenho coração, se ainda existe alma em mim…
Então surge a pergunta… Sim a pergunta e não uma pergunta… Aquela que sem te ter nos meus braços, sem ter a tua pele… sem saber nem como nem porque se levanta…

Que posso eu te dar?


Quando já dei tudo… fica a escuridão e a certeza… NÃO POSSO DAR MAIS NADA…

domingo, 19 de outubro de 2014

Nem por um segundo…



Por mais que abra a janela e deixe o resplendor entrar, por mais que mude o invólucro, por mais que apague as promessas… Nem por um segundo… Nem por um segundo me esqueço…

Tão breve a mutação da brisa, tão suave o aroma… Olho, sinto, saboreio sem sair da minha tarimba… fecho os olhos e voo… Consigo olhar o sorriso tímido no canto da boca… o cabelo que tapa os olhos que brilhavam ao toque da minha pele no rosto. Sinto a pressão na minha blindagem de seda, sinto a vibração das palavras do simples adeus. Saboreio o sabor de menta e canela do recanto do lábio.

Por mais que pense na dor do descuido, na dor da perfídia… Por mais que coloque na libra a vontade do nada, o buraco de alma… Nada me faz nem por um segundo perder…

De que vale a razão? De que vale sensatez? De que vale a liberdade? Quando a nossa morada está longe do peito… Mesmo assim, nem por um segundo abrando…

Cada lágrima cai sem ter sentido, cada respiração pede para ser a última… mas:


NEM POR UM SEGUNDO TE DEIXO DE AMAR!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A maior prova de amor...

                  
A maior prova de amor…
                  
Não ser perfeito devia ser a condição básica para não nos aventurarmos nos sentimentos.
Mas quem é perfeito? Quem pode dizer que nunca errou?
Eu não sou um poço de virtudes, não sou belo, nem tão pouco príncipe perfeito…
Bem após esta pequena introdução sinto-me, ou começo a sentir-me capaz de falar. Sei que é errado abdicar do que amamos, que não é certo não lutar pelo que queremos. Mas que se pode fazer quando a vontade do outro não é a mesma que a nossa?
E agora dizem: - e o tempo investido? E as expectativas? Os sonhos? As promessas?

Eu não sei bem como responder a isso, aliás a dor que sinto, que me corrói a alma não me deixa tão pouco pensar correctamente… Mas sei que se foi embora é porque não era feliz… O seu sorriso perante mim, já não é o mesmo… Já não sou capaz de lhe dar a felicidade que tanto quer… Então que me resta?
Qual a maior prova de amor? Há muito e muito tempo que sigo uma regra:

Deixar partir quem amamos, sem imposições, sem mágoa, sem repressão… é a maior prova de amor que posso dar.

Talvez seja apenas estúpido, quem sabe sou…
Talvez não tenha coragem para lutar… quem sabe também…

Não nego que me sinto a morrer, cada letra que aqui escrevo é um pedaço de alma que morre, é uma lágrima que cai…

Mas não consigo evitar isso… serei um cobarde? Talvez…


MAS PARA VER O SORRISO A BRILHAR SOU CAPAZ DE TUDO…

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Adeus


Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.