terça-feira, 26 de outubro de 2010

PORQUE VOTAR MANUEL ALEGRE

PORQUE VOTAR MANUEL ALEGRE

A minha mensagem e escrita com alma limpa e sem cores a mistura, como Jovem de ideias livres, e como republicano.

Como é de conhecimento público não sou o maior admirador de Manuel Alegre, e tive muitas dúvidas se ele era o melhor candidato.

Mas ao fim de muito debate, de muita troca de ideias, e sem dúvida ao fim de ouvir a mensagem do Senhor Presidente Cavaco Silva, perdão “Candidato” Cavaco Silva, penso ter definido o meu apoio.

Sem dúvida Manuel Alegre. Vou tentar sem rápido e sucinto. Em relação ao que me move mais, que são os Jovens, penso que o Professor Cavaco Silva, se manteve bem longe, da nossa realidade, dos nossos problemas, e quase nunca ou nunca, fez como ele próprio chamou “mensagem de alerta”, deixou os Jovens ao abandono, quando deveria tornar uma prioridade sua.

Agora do ponto de vista, do país no seu global, apenas um candidato garante, a Segurança Social Pública, Sistema de Saúde Tendencialmente Gratuito, Sistema de Ensino para todos. Os seja ou valores que todos estes anos andam os portugueses a defender.

Para aqueles que ainda estão em dúvida, pensem bem, reflictam, e pensem que o único que nós da garantia de defesa, que nós garante todos os direitos que desde a Liberdade adquirimos, é sem dúvida Manuel Alegre.

Deixo ficar as “Razões para a mudança”

1-Sou candidato por Portugal e pela necessidade de dar uma nova esperança à democracia portuguesa. Apresento-me por decisão pessoal. Sou um candidato supra-partidário, mas não neutro. Sou um republicano para quem a ética republicana não se funda apenas na lei, mas na consciência e no comportamento. Sou um socialista para quem o socialismo, antes de ser uma ideologia e um projecto de poder, é uma ética e um humanismo. Sou um democrata para quem a democracia deve ser uma vivência transparente e não um jogo obscuro de poder pelo poder. Sou um patriota para quem Portugal não é apenas um país pequeno. Somos um país rico de uma das línguas mais faladas no mundo, rico de história, uma experiência multissecular na convivência com outros povos e outros continentes. Uma nação não é só números, é a alma do seu povo, que pulsa em nós e nos leva para além da adversidade.

2-Candidato-me para inspirar o cumprimento do projecto que está inscrito na Constituição: uma República moderna, com liberdades e garantias individuais, com direitos sociais inseparáveis dos direitos políticos. E sobretudo uma República em que as novas gerações possam ter o seu lugar e uma vida sem constante precariedade. Um República onde a Justiça funcione e onde a igualdade de oportunidades não seja uma retórica vazia.

3- Os portugueses podem orgulhar-se da sua Constituição, uma das mais avançadas da Europa. Nos seus princípios, encontramos o espírito do 25 de Abril e os pilares do Estado de Direito: subordinação do poder económico ao poder político democrático; autonomia e independência da comunicação social; separação dos poderes político, legislativo e judicial. Sempre me opus e oporei às promiscuidades que contaminam a saúde da República.

4- Trabalho precário, desemprego, desigualdade, insegurança, incerteza, ausência de perspectivas e de futuro. Estes são os sinais de uma crise que atravessa o mundo e que não é mais uma crise cíclica, é uma crise estrutural, de que só se sai com outro paradigma. A economia que nos conduziu aqui não é a economia de que precisamos. A economia que fecha todos os dias fábricas e empresas, que estimula o consumismo desenfreado e que provoca novos sobre-endividados não é a economia de que precisamos. A economia em que os lucros são sempre privados e as perdas são sempre socializadas. Precisamos de outra economia. Uma economia que permita a uma família de desempregados sobreviver com dignidade. Uma economia de quem partilha e é capaz de multiplicar valor sem exploração e sem subsidio-dependência. Uma economia de criação de emprego, inovação e valorização de empresas e trabalhadores. Uma economia em que o aumento dos salários e das prestações sociais não só não é um obstáculo, como é um factor de crescimento e bem-estar.

5-É preciso repensar os critérios monetaristas que estão a contaminar a Europa. Há uma grande desorientação da União Europeia. A UE apercebeu-se de que a crise financeira desencadeava a crise económica. O plano anti-crise implicou aumento de despesa pública, sem o qual a crise não seria debelada e o desemprego aumentaria ainda mais. Mas, sob a pressão dos meios financeiros, retomou-se o discurso da estabilidade monetária, com efeitos perversos sobre o crescimento económico. Este modelo está esgotado. É preciso começar a discutir um novo modelo estratégico de desenvolvimento.

6-A reeleição do actual presidente seria uma porta aberta a todos os ataques aos serviços públicos, aos direitos do trabalho e à Constituição. E seria um primeiro passo para a concretização do sonho da direita: uma maioria, um governo, um presidente. A outra opção é não nos conformarmos e fazer da próxima eleição presidencial uma grande mobilização, não só das esquerdas, mas de todos aqueles que querem ver renascer a esperança num Portugal com justiça e solidariedade.

7-Esta candidatura quer criar uma dinâmica que enfrente a ofensiva contra o conteúdo social da nossa democracia, contra a Escola Pública e o Serviço Nacional de Saúde. Não vamos apenas escolher quem vai ser o próximo Presidente da República. Trata-se de decidir que democracia teremos no futuro. Para mim, uma democracia sem direitos sociais será uma democracia empobrecida e mutilada. Eu serei uma garantia, perante qualquer governo, de defesa da Constituição e do seu conteúdos em matéria de justiça social e serviços públicos.

8- Ninguém tem o monopólio das soluções. Eu não excluo ninguém desta candidatura. Quero que seja uma candidatura de inclusão, de cidadania, de mobilização. Que estejam comigo todos os que acreditam na democracia com essa perspectiva. Todos os que têm filiação partidária, seja qual for. Todos os que não têm filiação partidária. Todos os que querem uma democracia melhor. Todos os que defendem um projecto humanista para Portugal.


Ricardo Joel Rodrigues dos Santos

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pensamento...

Se conheces o inimigo e te conheces a ti mesmo, não precisas de temer o resultado de cem batalhas. Se te conheces a ti mesmo, mas não conheces o inimigo, por cada vitória sofrerás também uma derrota. Se não te conheces a ti mesmo nem conheces o inimigo, perderás todas as batalhas.
(Sun Tzu, A Arte da Guerra)

sábado, 16 de outubro de 2010

A JS e eu...

O meu mandato como Coordenador da JS Sátão, está a fazer já um ano, e é com orgulho e satisfação, que vejo todos os objectivos propostos a quando da minha candidatura já atingidos.

Foi um ano difícil, pois tivemos de organizar toda a estrutura da JS, criar novos instrumentos de divulgação e informação. Temos a funcionar, o nosso blog http://jssatao.blogspot.com, a página no Facebook, temos o nosso correio electrónico da JS, pronto a responder a todas as dúvidas e sempre disponível para ouvir novas ideias, Jssatao@hotmail.com.

Conseguimos duplicar os nossos militantes no Concelho, apensar de todas as dificuldades, o medo que os jovens têm de dizerem que são socialistas, medo que os seus pais, sofram represálias e que tenham o seu futuro comprometido, sempre com o mesmo medo “e depois, nunca mais arranjo trabalho no Sátão”.

Tivemos a visita do ex-líder nacional da JS, Duarte Cordeiro, que também é deputado na Assembleia da Republica, que veio conhecer de perto a realidade do concelho, e dar força a JS para continuar o seu trabalho.

O debate “Liberdade e Cidadania”, que foi a primeira grande iniciativa da JS Sátão, onde tivemos a presença de vários deputados, e membros do PS, que não vou citar, pois foram muitos e tenho medo de me esquecer de algum.

As propostas da JS Sátão, que tentamos ser sempre sérias e viáveis, propor sempre com um carácter construtivo, e com o objectivo de melhorar o Sátão, como foi o caso do “Concelho Municipal da Juventude” e do “Gabinete de apoio ao Agricultor”.

A participação da JS nos meios de comunicação Social, como é exemplo da Rádio Sátão, Jornal “Caminho”, Jornal “Gazeta de Sátão”, Jornal “Noticias do Paiva”, o Jornal on-line “Mais Viseu”, a todos eles o meu obrigado, porque estão a ajudar o Sátão a melhorar.

Temos a participação no Congresso Nacional da JS, que foi sem dúvida uma mais-valia, para criar dinâmica e adquirir conhecimento, para melhor servir a Juventude de Sátão.

Existem muitas mais actividades, mas não posso estar aqui a enumerar todas, ficam estas como exemplo do que penso ser um bom trabalho da Juventude Socialista de Sátão.

Tenho a honra de, ao longo deste tempo de JS, ter partilhado muitos momentos de alegria, de muita salutar discussão e debate com muitas pessoas de grande valor humano, social e político. E não posso terminar a minha mensagem sem agradecer em especial a algumas pessoas, que me neste mundo da politica pelos jovens me têm ajudado de forma particular, quer ajudando na elaboração das propostas, quer estando presentes sempre que a JS Solicita, e mais que tudo, dando o apoio do conhecimento e do transmitir confiança nos momentos menos bons. Ao Rafael Guimarães (Coordenador da Federação da JS Viseu), Pedro Sengo (Presidente da Comissão Politica da JS Federação Viseu), Ricardo Bernardo (Coordenador da JS Moimenta da Beira), César Monteiro (Membro da JS Sátão), Dr. Ana Albuquerque (Membro da Assembleia Municipal de Sátão pelo PS), Dr. Acácio Pinto (Deputado da Assembleia da Republica pelo PS), Armando Cunha (Presidente da Junta de Sátão).

Não podemos agradar a todos, mas respeitamos todos os pontos de vista que sejam sérios e produtivos.

Termino com uma citação de JFK, que foi usada por Rafael Guimarães no nosso Congresso Distrital, e que espelha bem o que deve ser a nossa missão.

“Há quem olhe para a realidade que o rodeia e pergunte: Porquê? Eu sonho com o que não existe e pergunto: Porque não?!”

O Coordenador da JS Sátão

Ricardo Joel Rodrigues dos Santos

PS: É importante não ter medo, sei que nem sempre é fácil dar a cara, mas é preciso nunca esquecer como é bom ter a consciência tranquila, e sentir missão cumprida.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Pensamento


Desista de algo importante uma vez, e você perderá a confiança de outra pessoa. Desista duas vezes, e você perderá a confiança de um grupo de pessoas. Desista várias vezes, e nem mesmo confiará mais em si mesmo.
(Aldo Novak)