quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Uma Moda verde - Hortas Urbanas






A moda das hortas urbanas já “migrou” dos Estados Unidos até Portugal.
A prática é incentivada pelos psicólogos que a consideram terapêutica, podendo dizer-se que é um óptimo substituto de muitos antidepressivos, e o novo remédio anti-stress do século.
A agricultura urbana é realizada em pequenas áreas dentro de uma cidade (vila ou bairro), ou ao seu redor (agricultura peri-urbana), e destina-se sobretudo, à produção de cultivos para utilização e consumo próprio ou para a venda em pequena escala, em mercados locais.
A prática da Agricultura Urbana tem lugar em quintais, em terraços ou pátios, em espaços ajardinados comunitários e em espaços públicos não ocupados por edificações.
O cultivo de legumes, frutos e a criação de pequenos animais faz-se ao nível das diferentes classes sociais que partilham o tecido urbano, variando muito de acordo com a motivação de cada um.
Nas casas mais abastadas esta prática é encarada numa perspectiva lúdica, pelo prazer de desenvolver uma actividade ao ar livre e simultaneamente provir algumas refeições com verduras frescas de produção própria.
Nas franjas mais desfavorecidas da sociedade as hortas urbanas assumem um papel fundamental na economia familiar, quer como provisão quer como fonte de rendimento.
As hortas e quintais urbanos contribuem de uma forma impar para a sustentabilidade das cidades, fornecendo uma gama diversificada de legumes frescos, ervas aromáticas e medicinais, frutos vários e a criação de pequenos animais (galinhas, patos, perus e coelhos), mais raramente podem encontrar-se animais de maior porte.
As vantagens da existência de agricultura urbana, indicadas pela PNUD (United Nations Development Program), apontam para a sua importância na sustentabilidade ambiental, económica e social da cidade. A agricultura urbana contribui para a sustentabilidade urbana nos seguintes aspectos:
Ambiente;
Planemamento urbano;
Conservação;
Segurança alimentar;
Estabilidade sócio-económica.
As hortas e quintais urbanos são sem dúvida um dos últimos redutos de alguma da biodiversidade agrícola existente nos países, dadas as suas características no que se refere à multiplicidade de opções cultivares, à micro escala das produções e apesar de tudo, ao tipo de isolamento a que certos espaços de cultivo estão sujeitos (geográfico e social).

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