segunda-feira, 7 de novembro de 2011

AO QUE ISTO CHEGOU…


Temos tido a oportunidade de assistir ao afundar do ”Barco” impávidos e serenos em primeira fila. Uma opinião facilmente partilhável por toda a imprensa estrangeira e nacional.

Este comportamento recente do Povo português começa a dar-me calafrios, náuseas e outros sintomas que prefiro não identificar.

Antigamente, todo e qualquer mal que existia no País e no mundo era culpa do Partido Socialista, em parte até concordo, porque nem tudo o que o antigo governo fez foi bom. Mas este estado de graça, que este governo ainda continua a ter, mostra a completa incoerência da Povo de hoje.

No passado recente, ninguém viu a crise internacional, ninguém viu a onda gigante do mercado especulativo a atingir a economia, não existia a crise da Irlanda, nem da Grécia e os nossos vizinhos não tinham qualquer crise nem o maior desemprego de sempre. Nada existia…

Eleições passadas, e o dr Passos e o troglodita dr. Miguel Relvas, perdoem-me mas não consigo apelidá-lo de nada menos que isso, descobriram todos os males que atrás referi.

Pacto assinado com a Irmandade “Troika”, e do meu ponto de vista acho que muito bem, penso que os partidos verdadeiramente democráticos perceberam a real situação e para evitar um mal maior…

Indignação, uma gritaria pegada… E acalmou a coisa…(Mas o PS continuava a ser o mau, e o único responsável pelo descalabro, desde 1990 até hoje…)

Agora vem a parte que não entendo, o actual governo, faz mil e uma aos portugueses, está a ser mais Troika que a própria Troika, inventa desvios… desculpa madeiras, aparecem Barões Laranjas em tudo o que é corrupção e aldrabice… E o que faz o Povo?… NADA, SIMPLESMENTE NADA…

Não existe uma voz unida e forte contra o rumo que o País está a levar… É triste o próprio governo convidar os portugueses mais jovens e desempregados a emigrar, para tal mostrando uma suposta grande vantagem para os próprios, e para as suas famílias. AO QUE ISTO CHEGOU.

O dever do povo e julgar… É AJUDAR, a criar um país mais justo, mas solidário, mais capaz e, acima de tudo, não ser como a avestruz e não meter a cabeça na areia.

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