Temos muitos
tipos de financiamento, todos eles favorecem algo ou alguém. Mas será que são
justos? São representativos das necessidades? Representam os verdadeiros
interesses das populações? São distribuídos equitativamente? São entregues por
todos os que precisam e têm direito?
Tantas
perguntas e infelizmente existem tão poucas respostas.
Ao que parece,
em Portugal ainda existem locais onde o feudalismo impera, sítios onde os
tributos do povo ainda são entregues, não pela justiça, pelo mérito, pelo
reconhecimento, mas sim por um sistema de forais e de títulos nobres.
Infelizmente,
e como vem sendo hábito, a Autarquia de Sátão cópia normalmente todos os maus
exemplos em seu redor.
Vivemos num
feudo onde os “servos de gleba”, além
de não saberem bem onde a sua talha é investida, também não percebem bem a
justiça da distribuição do seu Tributo.
Peço desculpa pelo
que vou fazer, mas ao contrário do que manda a regra os nomes serão esquecidos.
Um dos
vozeiros do concelho veio anunciar a aplicação da talha, anuncio esse que muito
me alegra, pois demostra transparência. Talvez pensando melhor um gato
escondido com o rabo de fora.
Por outro lado,
parece-me um atentado à moral, estando o país como está, o que tal vozeiro
anunciou. Serão justos ou injustos? Deixo ao cuidado da moral de cada um dos
leitores.
Num Feudo
pobre, onde existem tantos forais, (é certo que uns com mais dimensão que
outros, uns com mais unto que outros, mas isso agora não interessa nada), sejam
apenas publicados alguns. A lei não obriga a mais, mas a bem da clareza pede-se
mais.
As perguntas
atrás referidas pedem para ser pensadas… Reflitam sobre elas… Questionem o
seguinte: Será justo que quem arrisca a vida por nós não tenha o mesmo tributo
de quem não o faz? O reconhecimento, o direito e a necessidade são sempre
discutíveis, mas será que a entrega da vida também o é?
Infelizmente tal
acontecimento acontece por todo o Reino de Portugal. Tributos que são injustamente
distribuídos, direitos adquiridos de forma estranha e, o pior de tudo, é que
todos acham tal facto normal.
Mas o que é inaceitável
noutros ofícios, em política é bom senso. Como se diz na gíria: uns são filhos
e, infelizmente, outros são enteados.
O coordenador da JS Sátão
Ricardo Santos
Um comentário:
infelizmente meu caro....
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