quarta-feira, 8 de abril de 2015

…foi o que ela fez, um simples toque.




Não sei bem sequer se é verdade ou tão pouco se quer dizer alguma coisa.
Eleva a alma e a cabeça roda de tonta, tão feliz que aborrece.
No momento seguinte, o mundo gira, a mão cai sobre as tíbias, vira a face e num só golpe aniquila o mundo e a vida, e a vida imaginada a dois…
A mais simples das banalidades, torna-se agora uma batalha infinita, uma arena de gladiadores onde apenas um pode durar.
Não importa, o que faça, o que diga, não importa se é chato ou pândego… Nem tão pouco onde está ou o que fez… O que importa é o estar…
Cada pormenor é uma lança, cada gesto um grito carecido de sentido… É um medo, uma novidade, é assim que gosto de contar…
Não pode fazer sentido dizer que estou apaixonado desde o infinito, porque ainda ontem, ainda agora que escrevo, me estou a apaixonar.
Sei que não posso contar com tal sucesso, porque por mais questionável que seja, é assim que funciona, é assim que nos apaixonamos por quem nos apaixonamos, porque por maior que seja a besteira da paixão, por mais que seja a distração do viver em tal sorte:

… foi o que ela fez, um simples toque…

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