Saudades! Sim... Talvez... e porque não?... Se o nosso sonho foi tão alto e
forte. Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se
ele deixou beleza que conforte. Deve-nos ser sagrado como o pão! Quantas vezes,
Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar, Mais doidamente me
lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse
recordar. Mais a saudade andasse presa a mim!
Outono no Porto
Há 15 minutos
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