sexta-feira, 17 de julho de 2009

PONTAS SOLTAS

É estranho o sentimento. É algo que nos ultrapassa, algo que nos faz pensar, que nos faz sentir mais e novos sentimentos… Existem sentimentos que nos mostram novas realidades, novos sentidos, novas formas de ver o mundo.
Podem ser bons sentimentos ou mau sentimentos, mas raramente sabemos quando estão a ser bons ou não para nós. Basta a visão da alma estar turva e não nos permitir ver de verdade, o real sentido do sentimento.
Mas o que podem fazer os sentimentos? Muitos nem reais são… Como nos podemos magoar com eles… Se não sabemos nem a sua forte nem a sua força real… Como é que algo do imaginário real nos pode maltratar?
A força de um sentimento está na realidade da causa efeito, está na realidade da força da alma, da certeza do real. Quando o sentimento passa a ser repisado pode tornar-se uma doença...
Temos neste caso duas doenças… tanto uma como a outra extremamente dolorosas e perigosas. A primeira é a doença do pensamento reprimido, ou seja aquele que uma pessoa tenta esconder, tenta levar no fundo da alma, até não poder mais. A outra a de revolta expressa no olhar, e na voz… no próprio movimento do ser, essa menos perigosa, porque raramente leva a fins trágicos.
Mas vou-me sentar na que me importa e tento entender… a reprimida, a descrita com “errante na espessura do ser”.
Toda ela é perigosa… é vil, matreira, solitária. Vários adjectivos de moralidade duvidosa se podem atribuir a esta. Mas a que sem descrê acho a mais indicada é o Silêncio.
E porque silêncio? O silêncio pois ele é a mais poderosa arma do ser humano, pode derrubar legiões. O silêncio bem utilizado, é terrivelmente mortal… e o nosso subconsciente sabe usar como ninguém.
Por isso é tão perigoso, porque quando damos conta já fomos tomador por ele, envolvidos de tal forma, que quase sempre a única saída é a morte.

Odracir Sotnas

Um comentário:

Anônimo disse...

Um discurso que empolga como já não via há muito tempo

http://www.youtube.com/watch?v=ML-Eivc8M8E&feature=related

muito bom!

este homem merece ganhar!