quarta-feira, 21 de março de 2012

De maiorias Silenciosas percebemos nós

«Nos dias que correm basta ver e comparar como os gregos receberam a austeridade ou como os espanhóis se indignaram. Por cá baixa-se o tom de voz e muda-se rapidamente de conversa quando se fala dos sacrifícios, evita-se o contágio do activista que distribui panfletos, foge-se a sete pés do camarada de trabalho que não se cala e não se rende. Os que levantam a voz e mantêm direita a cerviz constituem uma minoria. A maioria é silenciosa. E no silêncio caberá alguma indignação mas acima de tudo muito medo.»
João Paulo Guerra no Económico.

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